sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Diz que é do tempo que está hoje

Não bastava ter de me apresentar bem cedo numa manhã chuvosa com toda a logística que isso implica e que inclui lutar contra 13 kg de rabugice matinal (incluindo pequeno-almoço em versão não-abro-a-boca-nem-por-nada), mais 40 km para o deixar com os avós, ter apanhado 3 valentes molhas (põe puto, tira puto, parte chapéu) dignas de ganhar o prémio Pinto do Ano 2013, para no fim me “convidarem” para frequentar acções de formação, as quais por acaso até estou habilitada a ministrar. E não, não se trata de reciclagem de conhecimentos. É mesmo para aprendizagem. Ora, e se fossem dar uma volta ao Bilhar Grande, não?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Coisas do arco-da-velha


Gostava de ser organizada. Encontrar as coisas à primeira sem ter de revirar a casa do avesso quinhentas mil vezes para depois as encontrar num dos sítios mais óbvios, camuflados o suficiente para passarem despercebidos à primeira vista. Às vezes penso que faço isto inconscientemente para elevar os meus próprios níveis de stress e irritabilidade. Uma forma de me manter viva, vociferando impropérios à velocidade com que procuro o que preciso. Logo que a catarse termina, respiro fundo e eis que normalmente vislumbro o que procuro. Normalmente tudo termina em bem, porque no fundo eu sou apenas uma desorganizada organizada. Normalmente. Mas nas poucas vezes em que tal não acontece, o diabo fica atrás da porta. Como hoje.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Volver

Hoje tive de voltar a percorrer aquele caminho. O mesmo que me acompanhou durante tantos anos. Decorei, com a cadência das passagens, todos os pormenores, todas as linhas, todas as sombras. Durante o tempo em que o percorri deixei-me levar pela entropia e nessa desordem familiar senti conforto. Por momentos era eu que regressava a casa. Esse era o meu caminho. Escolhi a mesma estação de rádio tal como o fazia noutros tempos. A programação contínua idêntica. As rubricas também. Foi ao som de Junip que hoje regressei a casa.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Dos ausentes que nunca estiveram presentes


Há coisas que nunca mudam. Nem as pessoas. Mas não deixa de ser curioso que ao fim tanto tempo resolvam estacionar na minha vida sem perguntar que eu estou interessada num convívio tão próximo. Não estou. O tempo passa. A vida continua e as mentes limpam-se. Já arrumei as gavetas que tinha de arrumar e não sobrou espaço para quem nunca o quis ocupar.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Hã?


Parece que anda tudo num reboliço com um tal de Franquelim. Pois não entendo tamanho alvoroço. Atentem que o senhor esteve envolvido no BPN. Querem melhor recomendação para secretário de Estado do Empreendedorismo?