Vai mal. Quando numa das maiores, mais caras e supostamente melhores unidades hospitalares do país se deixam consultas a meio, há falta de pessoal e reina a desorganização, algo vai mal. Quando existe apenas um enfermeiro para fazer triagem e prestar assistência aos médicos e utentes, algo vai mal. Quando se informatiza o serviço mas depois se deixam os processos pendentes, em que até para pagar quase que é preciso voltar à urgência e refazer todo o circuito porque alguém se “esqueceu” de fechar o “episódio de urgência”, algo vai mal.
Talvez seja melhor começar a administrar aspirinas regularmente ao sector privado. É que as dores de cabeça provocadas por estes maus serviços, que são pagos, demasiado bem pagos para a qualidade de serviço prestada, tendem a aumentar no futuro. É um sintoma que algo vai muito mal no negócio da saúde.
sábado, 7 de janeiro de 2012
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