Talvez no final de contas tudo se resuma a uma questão de equilíbrio.
Podemos ser o que quisermos, da forma que quisermos, desde que estejamos em equilíbrio.
Acomodar as diferenças e as discrepâncias entre camadas que façam sentido. Ainda
que aparentemente assim não seja. E fazer este exercício todos os dias, não por
necessidade de criar um momento solitário, prenuncio de uma qualquer epifania,
mas sim porque é desta desconstrução e simplificação que se consegue percorrer
o caminho entre aquilo que é esperado e o que é de facto vivido.
Neste ainda curto caminho, aquilo que é o meu farol no meio
de todas estas circunstâncias às quais me estou a adaptar, é a procura deste equilíbrio,
para que o mundo dele seja o mais profícuo possível, e as diferenças, a virem a
existir, sejam vividas de forma equilibrada.