Gosto do silêncio das coisas inúteis.
Tão inúteis como o sentido que lhes dou. E no entanto gosto de saber que
continuam assim…inúteis. Na verdade fiz um esforço para que se transformassem
em inutilidades, para que facilmente delas me pudesse despedir caso o peso
fosse demasiado. E contemplo essas mesmas coisas inúteis, apenas pelo prazer de
saber que a qualquer momento posso deixa-las cair. Sem alarido, sem mágoa, sem
dor. Em silêncio.
domingo, 27 de janeiro de 2013
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