Mais do que as
palavras falam os gestos. Mais do que os gestos, a ausência deles.
domingo, 15 de março de 2015
sábado, 14 de março de 2015
sexta-feira, 13 de março de 2015
Atendendo ao estado geral das coisas
E ao rumo da minha vida em particular, não sei se será prudente pôr o pé fora de casa hoje.
quinta-feira, 12 de março de 2015
Das coisas que nos tocam
Alguém que nunca
vimos pessoalmente e apercebendo-se que tenho o meu filho doente, nos diz que
vai correr tudo bem e nos engloba nas suas preces.
terça-feira, 10 de março de 2015
A vida, essa comediante motivacional
Poderia falar de
como fiquei empanada com o carro. Ou de ter partido um dente. Ou de ter provavelmente apanhado
uma multa, isto apenas nas últimas 24h. A continuar assim talvez seja melhor
enfiar a cabeça debaixo da almofada, a tal que não me deixa dormir, e esperar
que esta onda de azar se vá embora. Ou ir à bruxa, já nem sei. Vou só ali
apanhar um bocadinho de ar (e esperar que não me caia nada em cima) e já volto.
Ou não.
sexta-feira, 6 de março de 2015
A nobre arte da paciência
Levarem meia hora
para me imprimirem duas folhas em word na única papelaria, aqui da ruralidade,
que faz impressões. Meia hora. Trinta longos minutos. Aparentemente a culpa foi
minha que não coloquei os ficheiros em pdf. Sim, a vida na ruralidade pode ser
extremamente relaxante e bucólica, desde que utilizem o formato certo. Ou
tenham uma impressora que funcione.
quarta-feira, 4 de março de 2015
Os passos da imperfeição
Eu não sei o que
vai na cabeça dos políticos. Como é que alguém, da esquerda à direita, pode
sequer pensar em chegar a primeiro-ministro e não fazer o simples exercício de
rever e rectificar todas as situações que sejam “imperfeitas” em termos
fiscais? Como é que neste contexto específico de crise, em que tanta, mas tanta
gente faz o impossível para atingir a perfeição fiscal (e nem sequer me vou
alongar sobre a carga estupidamente pesada de impostos que todos nós pagamos,
nem no dever enquanto cidadãos contribuintes de honrar as nossas obrigações) e
aquele que deve estar acima de qualquer suspeita, não nos honra com o
cumprimento cabal das suas obrigações contributivas? Como é que é possível
ser-se tão imperfeito intelectualmente para não considerar que, a partir do
momento que se é eleito para um cargo de topo no governo de uma nação, toda a
sua vida fiscal e profissional será alvo de análise? Eu estou para lá de
estupefacta. Que estamos entregues a uma corja de sanguessugas de privilégios
próprios já se sabe há muito, mas a falta de visão de uma coisa tão simples e
tão óbvia, causa-me vergonha alheia. Estamos, portanto, entregues a pessoas que
consideram que o cargo de primeiro-ministro se coaduna com a existência de “imperfeições”
que ao comum cidadão não são admitidas. E é esta displicência que me causa
engulhos. Se nem para conseguirem chegar ao topo os políticos se esforçam para alcançar
a perfeição, como é que querem que um país acredite que iremos ser conduzidos
por gente séria (e também aqui não me vou alongar sobre a honestidade e idoneidade)
e capaz de ir até ao limite do possível, se não o são em causa própria?
Há uma frase que
ainda hoje é recuperada em jeito de private joke: “era pô-los todos num
saco, amarradinhos e bem fechadinho e mandá-los para (inserir conflito
armado sangrento do momento)”.
Puta que os pariu.
terça-feira, 3 de março de 2015
Resoluções de Março Novo
Voltar a vestir a
roupa que repousa no roupeiro. O caminho vai ser duro. Tal como o foi há 10
anos atrás. Nessa altura sumiram-se 17 kg. E ainda hoje me lembro da sensação
maravilhosa de conseguir lá chegar por mim, para mim e apenas contando comigo. O
mundo era meu e eu estava pronta para o conquistar. A fasquia agora está
ligeiramente mais baixa. São 10 kg para abater. Mas eu sou resiliente. E paciente.
E preciso de um desafio que dependa inteiramente da minha determinação. Que
dependa apenas de mim e do meu esforço, sem factores externos a interferir, sem
precisar daquela pitada de sorte. É muito fácil entrar numa espiral de pessimismo.
Demasiado fácil e são demasiadas coisas a acontecer ao mesmo tempo a puxar-me
nessa direcção. Vamos então abrir as hostilidades. Venha a Primavera. Venham as
caminhadas. Venha o Sol. Encontramo-nos por aí e eu comigo mesma.
segunda-feira, 2 de março de 2015
Subscrever:
Mensagens (Atom)