Está instituído, ainda que de forma dissimulada, que todo e qualquer desempregado, das duas, uma:
a) é um malandro que só pensa em coçar a micose;
ou
b) está obviamente e sem hesitação pronto para ludibriar o sistema aka trabalhar por fora, enquanto recebe o subsídio.
Assumindo-se isto, propõe-se à tromba estendida que se trabalhe sendo ressarcido apenas das despesas (contra reembolso de fatura) enquanto se continua a receber de o subsidio, sob a promessa de uma posterior integração (a recibos verdes, obviamente) para valores próximos do salário mínimo nacional.
E assim vamos todos, uns felizes e contentes porque acham que estão a proporcionar oportunidades de trabalho incríveis e se um desempregado não quer é porque obviamente é um malandro que só pensa é andar na boa vida, e outros a achar que isto está a melhorar mas é o caralho que a chulice e a falta de vergonha na cara continuam na mesma.
(sim, eu estou empregada, mas o gaijo não, e estas merdas dão-me cabo da compostura).
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
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Epá, inacreditável. Já tinha visto "ofertas" de emprego em part-time, obviamente remuneradas abaixo do salário mínimo e sem subsídio de alimentação (parece que agora é moda); outras em que é requisito essencial o candidato estar em condições de beneficiar de estágio do iefp. Mas trabalhar de borla e por fora? Foge.
ResponderEliminarNão se enxergam, é revoltante. Essa do subsidio de alimentação também é uma moda gira sim senhora, eu que o diga. Estou ao abrigo do IEFP que, obviamente, não me paga subsidio de alimentação (porque a lei não obriga). Recebo os restantes subsídios em duodécimos e viva o velho. Olho para o valor do meu recibo de ordenado e a primeira coisa que penso é: enganaram-se e esqueceram-se de creditar dias, mas não...Estou a ganhar exactamente o mesmo que ganhava há quase 20 anos atrás quando comecei a trabalhar. A diferença é que não tinha casa para pagar nem filhos para criar. Tenho andado muito revoltada com isto tudo.
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