Pensei que fosse
diferente. Eu iria despedir-me de quem gostei verdadeiramente de trabalhar.
Iria trocar endereços de e-mail e actualizar números de telemóvel. Marcaríamos
um almoço de despedida ou uma jantarada. Iriamos recordar histórias antigas e
repetir as piadas mutuamente conhecidas, até à exaustão. Falaríamos dos cromos
que passaram pelo departamento, pela empresa, pela nossa vida. Voltaríamos às
noitadas em frente ao computador, ao stress que acompanhava essas directas, às
saudades de casa quando a vida era feita de malas às costas. Haveria um ponto
final, definido, conhecido, partilhado.
Apenas não pensei
que nos desmembrássemos assim, cada um por si, sem despedidas, abraços, ou
votos de boa sorte. Hoje foi a minha vez de esvaziar as gavetas. E no fim não
foram apenas as gavetas que ficaram vazias…
segunda-feira, 14 de maio de 2012
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Um dia o vazio voltará a estar cheio das recordações boas.
ResponderEliminarBeijo grande *
mariana
Há sempre um dia em que as enchemos novamente...
ResponderEliminarÉ verdade que sim, um dia voltarei a enche-las novamente. Apenas nos últimos dias é que me apercebi o quanto tudo isto me custa.
ResponderEliminarEnfim, agora é tempo de respirar fundo e voltar a arregaçar as mangas.
respira fundo e coragem :-)
ResponderEliminar"Vamos embora para a frente que atrás vem gente"
ResponderEliminarJá estou de mangas arregaçadas!
(obrigad@s)
É esse o espírito :-)
ResponderEliminaresta é a minha última semana no local onde estou actualmente. as mudanças já começaram, embora no imediato esta seja só geográfica. a próxima será mais dolorosa, mas parece que tarda mais uns 2/3 mesinhos.
SS, o que mais me desgastou em todo este processo não propriamente o fim, mas sim o tempo que tudo isto demorou. Acho preferível partir logo para outra, do que andar nesta agonia lenta. Já dizia a minha avó: quanto mais depressa caimos, mais depressa nos levantamos.
ResponderEliminarDessjo-te a melhor das sortes (é mesmo assim, em duplo sentido)