Ok. É oficial. Estamos em contagem decrescente e com data definida. Se por um lado é bom saber qual é o dia D (de Desovar), por outro lado cresce aquele misto de ansiedade vs nervoso miudinho. Mas claro que há coisas que nunca mudam (um grande saravá à minha completa descontração face a tudo o que envolve uma grande logística, também conhecida como preguiça, como por exemplo a verificação do estado de alguns apetrechos de puericultura que, como tudo na vida, precisam de manutenção). E é assim que a míseros dias, quiçá horas, de parir ainda ando de volta de forras de ovos e estados de alcofas e afins, já para não falar que pelo meio ainda tenho de coordenar (breve apontamento fashion) aka improvisar as máscaras de carnaval do mai velho (oh... pausa para apreciar o momento em que pela primeira vez me refiro a ele assim), o que vale é que é que o tema escolhido pela escolinha é "mendigos" (e eu agora podia fazer tantos trocadilhos sobre isto face aos prognósticos de futuro desta família, mas vou deixar passar por agora, que os tempos são de esperança) e é da maneira que sempre dou uso a alguma das calças que ele rasga por semana. Enfim, está tudo perfeitamente sob (des)controlo, mas também não se pode ser muito exigente a esta altura do campeonato.
Se eu podia fazer tudo com tempo e sem ser a correr? Podia. Mas não era a mesma coisa.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
Em modo monocromático*
Isto está
quase. Isto está quase. Isto está quase. Isto está quase.
(Não está nada,
ainda tenho mais três semanas até ao deadline, mas a malta tem que se animar
com qualquer coisa e toooooooda a gente sabe que uma grávida também não diz
nada de jeito, tem uma memória de peixe e o seu discurso nesta fase é chato com’á
potassa, pouco variando entre lamentos por não arranjar posição para dormir ou
porque está sempre com azia, ou porque os pés são já uns trambolhos à conta da
retenção de líquidos. Somos um sumidouro de paciência, a começar pela nossa,
pois por muito que uma pessoa se queira abstrair, tudo chateia, aborrece ou
irrita, a começar pela rotineira pergunta do quanto tempo falta, acabando nas
malfadadas conversas sobre partos, com particular ênfase naqueles que a) não
correram bem; b) demoraram séculos; c) foram experiências transcendentais na
vida dos pais. Pessoas, been there, done that. Por alguma razão, eu
apaguei/recalquei parte do parto anterior, ok? Não me interessa saber o que
correu bem ou mal ou assim/assim. Já só queremos chegar à meta desta maratona.
Estamos quase em modo rastejante, a autonomia reduzida a uma hora de locomoção
ou menos e tudo o resto é insignificante face à dimensão desta barriga. O mundo pode
estar à beira do fim. A única coisa que ecoa em mim é: isto está quase. Isto
está quase. Isto está quase. Isto está quase).
* também poderia ser "in repeat", mas não me ocorre agora nenhuma música particularmente irritante. Ou melhor, até acorre mas eu já ando chata o suficiente.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
A graciosidade de um elefante numa loja de porcelanas
Teres de chamar
alguém mais elegante do que tu (não é difícil), para te tirarem o carro do
estacionamento, porque os condutores dos veículos adjacentes não deixaram uma distância
razoável para conseguires abrir as portas e entrares no teu próprio carro.
A-D-O-R-O fazer figuras tristes em público...
A-D-O-R-O fazer figuras tristes em público...
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
A ignorância é uma benção
Se não soubesse
ao que ia, agora estaria provavelmente como estava há quase seis anos atrás:
calma e serena. Mas não. À medida que a data se aproxima, cresce em mim uma
inquietação que eu não contava sentir. Por mais que eu repita para mim mesma que
vai tudo correr bem.
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