quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Mon dieu de la france, donne moi la pacience

Acho que nascemos com uma reserva de paciência que deve ser gerida ao longo da vida. Acontece que ninguém nos avisou que esta reserva é finita e, uma vez esgotada, não há lugar a reabastecimento. O problema dá-se ali por volta dos 40 anos, em que já se esgotou toda a paciência que nasceu connosco e nos damos conta que já não estamos para aturar merdas de ninguém. E se noutros tempos a malta até revirava os olhos, respirava fundo, contava até 10, a coisa acalmava e nós insistíamos em tentar resolver, talvez em busca de uma qualquer redenção, agora sem essa reserva de paciência sobram duas hipóteses:
          a) ou viramos costas, vestimos o fato da invisibilidade e ficando imunes às consequências.
          b) ou partimos para a peixeirada

(...)
Não me orgulho, que não é este  exemplo que quero dar à minha prole, mas pela primeira vez optei pela opção b.
(em minha defesa: 1) fui provocada e optei por não me calar. 2) Não, não foi bonito, mas no fim até acho que fiz serviço público. 3) estava sozinha)

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