quarta-feira, 18 de abril de 2012

Deste azul que já foi meu

Conservo a essência dos dias passados. Notas de saudade, aqui e ali, sem mágoa que a pele já se encontra curtida pelo tempo. Restam os aromas e as cores. Os sons do mar revolto em noites de Inverno e pouco mais. Não sei se algum dia voltarei, sabes? Prefiro guardar-te assim, envolta em névoa, escondida debaixo da pele. Parte distante de mim que em mim habita. A lembrar um azul que já foi meu.

4 comentários:

  1. Muito bonito. O azul, uma constante da vida...

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  2. A vida não é só tons de cinzento, nem pode ser.

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  3. ...às vezes é negra. Em forma de nódoa :)

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  4. Safa, Francisco! Uma pessoa a tentar colorir a coisa e tu...

    Fizeste-me lembrar aquela peróla do "quando pensas que as coisas não podem ficar piores..."
    Obrigadinhus, sim?

    (mas eu gosto de humor negro)

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