sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

E depois acordei

Há duas semanas atrás eu estava muito feliz. Tinha conseguido a vaga, naquela que seria supostamente a minha área de formação e, apesar do ordenado ser uma miséria, isso não me demoveu, já que pelo menos tinha voltado ao activo. A vida está difícil, tenho um puto para criar e contas para pagar. Contas feitas ao combustível e portagens, acrescida do agravamento da mensalidade no infantário (uma IPSS), pouco ou nada sobrava mas, lá está, estava de volta ao mercado de trabalho e isso para mim era o mais importante.
Mas depois veio a realidade. Afinal quando na entrevista falavam em acompanhar projetos relacionados com a minha formação, na realidade o que eles queriam dizer era fazer secretariado. Depois o horário de trabalho que pontualmente poderia ser excedido, afinal transformou-se em maratonas de 10h e 11h seguidas, já que há reuniões também durante o almoço. E ao fim do dia. E à noite. E deslocações a serem feitas no meu próprio carro, e embora possa ser ressarcida em termos de combustível, não em agrada andar a palmilhar o país, sempre que for necessário, num chaço com mais de 300.000 km. Mas até aqui eu ainda estava disposta a continuar.
Agora que estou mais integrada, vejo que o ambiente é muito mau. Já trabalhei com pessoas difíceis, com pessoas filhas da mãe, capazes de tudo para subirem na hierarquia, posições horizontais incluídas, com pessoas intragáveis no trato e até com pessoas perturbadas mentalmente. Mas é a primeira vez que assisto a terrorismo psicológico ao vivo e de forma reiterada. Telefonemas da chefia que duram uma hora apenas para gritar e desancar. Várias vezes ao dia. Todos os dias. E só consigo pensar “onde é que eu me fui meter…”
Não sei o que fazer…

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Carrocel de emoções #3

Consegui!!! Eu consegui!!!! EU CONSEGUI!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Carrocel de emoções #2

Passei à fase seguinte no processo de recrutamento. Entrevista com o Big Boss e restante comitiva na sexta. Ó pá, era tão bom que desse certo! Só assim naquela de me fazer acreditar que afinal as coisas até podem correr bem, que as oportunidades sempre existem e temos de ser persistentes, nunca baixar os braços e continuar a mandar emails. Que desta vez vai correr ainda melhor e vou conseguir a vaga. Eu sei que o Natal já passou, mas eu ainda acredito em ti... Vá lá... Faz magia acontecer, sim?

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Carrocel de emoções

Nos últimos 3 dias fui chamada para uma entrevista de emprego. Andei a fugir a um carro que capotou várias vezes à minha frente. Tenho uma casa novamente para alugar e para reconstruir (e um prejuízo para cima de uma pipa de massa). Se há coisa que eu definitivamente não me posso queixar é de monotonia na minha vida.