Algures na memória,
há uma porta que se abre por estes dias. Às vezes tento fechá-la com força, num
estrondo que abafe tudo o resto. Noutras deixo as lembranças vaguearem à solta,
sem castrações. Como se não fossem mais do que simples visitas de passagem, que
param para beber um chá quente e rapidamente seguem o seu caminho. Não sei como
se faz para não deixar morrer as memórias que tão depressa nos assolam como nos
confortam.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
domingo, 7 de dezembro de 2014
Álbum de fotografias #1
Lá fora alguém dedilha
o velhinho Borbujas de amor, enquanto
o meu metro e quatro de gente me ajuda a enfeitar a árvore de Natal. A lareira
crepita pela primeira vez este ano e diz que lá fora está frio. Em cima da mesa
está a primeira carta ditada ao Pai Natal com dois desejos apenas e uma
promessa de bom comportamento. Ainda há tempo para uma birra que isto de
esperar quase três semanas para ter o que se deseja muito não se compadece com
a urgência de brincar. O Pai Natal vem amanhã, mãe? Eu porto-me bem… Bons são
estes tempos em que o comportamento dita a conquista das pretensões.
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