terça-feira, 14 de março de 2017

Anna, a optimista

Por breves dias (2 dias na realidade) ainda pensei que finalmente me  tinha calhado um come-e-dorme, mas parece que afinal apenas o é em part-time. Apenas durante o dia, pois está claro, que as noites não foram feitas para dormir. Oh pá, a sério! não sei como é que ainda continuo a acreditar no pai natal.

(mas aquelas bochechas, senhores, aquelas bochechas fazem esquecer-me de tudo)

5 comentários:

  1. e o mano, estranha o ser estranho? ou já o adora?

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    1. O mano não estranha o estranho ser, mas ainda temos um caminho a percorrer no que concerne à criação de laços. Acho que o aceitou bem, na medida em que as suas próprias rotinas (ainda) não foram muito alteradas e não demonstra sentir ciumes. Veremos como corre...

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    2. olha eu pedi um irmão e quando me aparece aquela coisa estranha em casa, não foi propriamente amor que senti, mas também não foi ciúmes, foi um misto de sentimentos e desconfortos. Aprendi a gostar dele com o tempo, ou então foi aquela adoração inocente de irmão mais novo que me conquistou.

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    3. Eu acho que é por aí: com o tempo aprendem a gostar um do outro, sobretudo o mais velho, que já está numa idade em que começa a elaborar sobre as coisas e sobre os afectos e as coisas não são imediatas. O mais novo vai crescer já envolto na familia, acho que vai ser natural. Sou filha única, não sei o que é o amor fraternal, mas acredito que uma parte deste amor deve ser incutido/incentivado pelos pais, e é por aí que tenho actuado, para já.
      E agora uma pequena confidência: eu aprendi a gostar do meu primeiro filho. Era algo que crescia (e cresce) todos os dias, mas não foi uma epifania que me deu no nascimento. Com este já foi diferente, mas também porque creio que a bagagem emocional também já era outra e o mesmo caminho não se percorre duas vezes da mesma maneira.

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    4. Acho que isto de estar grávida e provavelmente de ser mãe, passa muito pelo sonhar o filh@. E quem se apaixona mal olha para o teste positivo, provavelmente apaixona-se pela idealização do futuro que poderão ter juntos, não propriamente por uma pessoa. Acho que depois cada pessoa imagina coisas diferentes conforme a sua bagagem e vivência familiar no passado. E por isso às vezes a gravidez também pode ser assustadora (ou o pós parto).

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