Eu não sei se é desígnio ou coincidência, mas o certo é que Buenos Aires anda a atravessar-se muitas vezes no meu caminho nestes últimos dias… Pena é que não seja sob a forma de bilhete de avião… e já agora, se não for pedir muito, só de ida, sim?
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
What's your city?

Your City is Buenos Aires
You are cultured, sophisticated, and quite old fashioned. You believe traditions are important, but you are still quite vibrant. People don't know you well at all, and if they do, they totally misunderstand what you are all about. You are more interesting and more intelligent than anyone gives you credit for. You are a bit of a hidden treasure.You are creative, ambitious, beautiful, and fun. You may have a rough past, but you are always getting better.
Uma das cidades que povoam o meu imaginário. Se tivesse de eleger as cinco cidades que gostaria de visitar esta seria sem dúvida uma das eleitas.
E tu? What's your city?
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Notas de um dia qualquer
Um toque gentil no ombro. A minha surpresa perante a inesperada aproximação desvaneceu-se diante da delicadeza dos gestos mudos. Apesar de nunca ter tido contacto com a linguagem gestual, dei por mim a seguir com o olhar a mensagem que delicadamente me tecias. Pedias um contributo para uma causa nobre, tão distante da minha realidade, que facilmente seria ignorada noutras circunstâncias. Não me recordo dos gestos, retive apenas a mensagem e mais do que a mensagem a forma subtil e delicada com que o fazias. Nesses instantes pensei somente em musicalidade. Não em música, ou sons. Mas simplesmente em musicalidade. Porque em silêncio preencheste o vazio de som e fizeste-o de forma sublime e simples. Da mesma forma que a música preenche o pensamento ausente de palavras. Dei-te algumas moedas mas não tinha palavras para te dar mesmo que me escutasses. Não sei dizer musicalidade em mais língua nenhuma, muito menos em linguagem gestual. E contudo seria apenas a única coisa que te diria. Despediste-te acenando com um toque leve nos lábios em sinal de agradecimento e foste embora da mesma forma gentil com que havias chegado. Silenciosamente.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Nave chamando Anna #1
Fazer depilação às sobrancelhas com um cordel?!
Definitivamente eu devo andar noutro planeta...
Definitivamente eu devo andar noutro planeta...
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Sou assim...
Não há nada a fazer. Antes houvesse. Mas não. Resolutamente não. O tempo vai erodindo a capa que coloco, mas quase à medida que o faz, eu vou recuando também, numa dança simples que ao vaivém das marés parece copiar o movimento perpétuo. Perpétuo? Não, claro que não. Um dia irei mudar. Ainda acredito nisso. Que a alma mater que me compõe irá ceder finalmente e permitir um pouco de docilidade ao rumo dos pensamentos, esses mesmos pensamentos que se atropelam em voos vertiginosos e que muitas vezes, tantas vezes, demasiadas vezes encontram no chão o fim abrupto dos seus voos. Dou voltas em redor de mim, do que quero e do que temo, do que procuro e do que fujo, do que seguro e do que quero deixar partir e constato, com alguma, senão mesmo muita pena que não há nada a fazer… Eu sou uma contradança constante em pontas entre o que racionalmente abarco e o que emocionalmente persigo.
Sou assim…
Sou assim…

Foto de António Silva
domingo, 6 de setembro de 2009
As palavras
As palavras deixam de nos pertencer a partir do momento em que as proferimos. A partir do momentos em vivem para além de nós, nos ecos de quem nos escuta ou lê. E a partir desse mesmo momento já não somos capazes de voltar atrás. O sentido com que o expressamos deixa de nos pertencer. Pode ser adulterado, mal interpretado ou apenas subentendido, mas deixa de ser nosso. Podemos voltar atrás ou avançar, como novas palavras, com novos entendimentos, mas um pensamento desnudado dificilmente voltará a ser invisível. Ele é o espelho de um estado de espírito que embora mutável, num dado momento era apenas e somente aquele. Podemos mudar o pensamento, mas as palavras proferidas deixam sempre de ser nossas para passarem a ser de quem depois as perpetua.
sábado, 8 de agosto de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Estados do tempo
Há tempestades que surge num ápice. Trazem consigo trovoadas, chuva intensa e tal como rapidamente chegam, logo desaparecem. Outras demoram mais tempo a formarem-se. Vão lentamente cobrindo o horizonte, ensombrando os raios de sol e escurecendo o céu a pouco e pouco. Instalam-se, demoram tempo a passar e quando o fazem, fazem-no também lentamente, no seu ritmo próprio.
E depois…depois o sol volta sempre a brilhar e o céu a ficar a descoberto. Outras mais virão. No seu tempo próprio. Independentemente da estação do ano ou dos nossos desejos. Resta-nos procurar um chapéu ou refúgio ou deixar a chuva simplesmente cair sobre o corpo, sobre a face, sobre aquilo que não quisemos salvaguardar. Mas a opção é sempre nossa, na certeza que na sua inconstância há sempre algo que se repete de alguma forma.
Quer queiramos, quer não.
E depois…depois o sol volta sempre a brilhar e o céu a ficar a descoberto. Outras mais virão. No seu tempo próprio. Independentemente da estação do ano ou dos nossos desejos. Resta-nos procurar um chapéu ou refúgio ou deixar a chuva simplesmente cair sobre o corpo, sobre a face, sobre aquilo que não quisemos salvaguardar. Mas a opção é sempre nossa, na certeza que na sua inconstância há sempre algo que se repete de alguma forma.
Quer queiramos, quer não.

Foto de Bruno Silva
quinta-feira, 23 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
Neste cais de onde te aceno
Percorres o meu pensamento e no entanto não te detenho. Passas por mim. Flutuas no meu ser sem contudo permaneceres em mim. É fugaz esta sensação de pertença. Desvanece-se à mais pequena brisa de (in)diferença.
Quantos mais barcos de papel lançarei no teu mar?
Quantos mais barcos de papel lançarei no teu mar?
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