quarta-feira, 23 de março de 2016
quarta-feira, 16 de março de 2016
Round 3
Here we go again!
Amanhã vou à terceira fase de um processo de recrutamento. Espero que corra bem e que ambos (eu e empresa) estejamos dentro das respectivas expectativas. Se conseguir, a minha vida vai levar uma volta de 180º, muito próxima da vida de saltimbanco que tive em tempos.
Aguardemos, portanto, com tranquilidade.
Amanhã vou à terceira fase de um processo de recrutamento. Espero que corra bem e que ambos (eu e empresa) estejamos dentro das respectivas expectativas. Se conseguir, a minha vida vai levar uma volta de 180º, muito próxima da vida de saltimbanco que tive em tempos.
Aguardemos, portanto, com tranquilidade.
sexta-feira, 4 de março de 2016
Já ganhou
Esqueçam os falsos recibos verdes ou a ininterrupta contratação
de estagiários. Relevem a contratação de profissionais com 10 de experiência,
com fluência em 5 línguas pela fantástica remuneração de um salário mínimo.
Aluguer de estagiários? Isso é para meninos. Há uma empresa que está neste
momento a recrutar não pessoas, de carne e osso, mas sim Máquinas. MÁQUINAS.
Aos berros e tudo. Estou aqui a controlar-me para não enviar o CV do meu ferro
de passar, sim, o tal do giveaway que ninguém quer (não percebo porquê). É que
se há máquina que aguenta o stress é aquele ferro. E ser insultado e destratado
sem nunca sequer esboçar uma resposta ou defesa. Dá gosto gritar com uma
máquina assim. É que estou mesmo, mesmo, mesmo mas mesmo tentada a criar um
email e um cv, com fotografia do ferro, experiência profissional, competências
e tudo só para concorrer. Pode ser que o chamem para uma entrevista e resolvo
já a questão do giveaway. É que uma empresa deste calibre merece simplesmente o
melhor.
quarta-feira, 2 de março de 2016
O melhor giveaway de sempre!
Tenho
um ferro a vapor com uma personalidade incrível e que está prestes a voar pela
janela. Ora como devemos ser uns para os outros, eu não vos quero privar de
terem a oportunidade de possuírem um objecto de culto que já teve a honra de
ter sido tocado por mim. É extremamente meigo com a roupa e bastante eficaz com
os vincos. Quase já não deita vapor, mas ainda consegue aquecer, o que em
última análise é o que um ferro deve fazer. Tem apenas um ligeiro problema de
incontinência, coisa pouca, em meio litro de água ele perde mais de metade pelo
caminho o que compensa largamente o défice de vapor, já que a roupa fica
bastante mais molhada do que se tivesse a opção do vapor a funcionar. E o que
têm vocês de fazer para terem este fantástico ferro? É muito simples: basta
escreverem nos comentários o que fariam vocês com um ferro tão incrível assim.
A melhor resposta ganha a possibilidade real de o espatifar pessoalmente, o que
convenhamos é extremamente retemperador. Já que não podemos espatifar outras
coisas, seja por falta do objecto em si (que a vida está difícil e não nos
podemos dar ao luxo de espatifar por exemplo um computador por ser demasiado
lento, ou a cara de alguém por ter sido malcriado connosco) seja porque nos
podem chatear se for algo alheio, podem agora fazê-lo com este fantástico
ferro. É ou não é o melhor giveaway de todo o sempre? Não se acanhem, dêem
largas à vossa imaginação.
Disclaimer: este post contém linguagem eventualmente obscena
Tudo começa com um leve rubor na pele. A pouco e pouco o tom
rosado é substituído por uma cor púrpura e um aspecto carnudo. A sensibilidade
ao toque torna-se extremamente elevada, o que proporciona momentos de intensa
satisfação quando esta parte do corpo entra em contacto com superfícies rugosas ou
temperaturas extremas. Ao mesmo tempo assiste-se a uma tumefacção da zona
abrangida, a qual aumenta consideravelmente de tamanho e assim permanece por
muito tempo. Esta situação é particularmente incómoda, pois não só é limitativa
em termos de movimento como também, em situações sociais, a atenção tende a
dirigir-se para essa parte do corpo e por mais que procuremos evitar olhares
constrangedores, sabemos que as suas evidências não escapam a um olhar mais
escrutinador. Quando o clímax da situação é por fim atingido, o desintumescer pode
levar algum tempo e é frequentemente acompanhado por uma sensação de
incandescência nessa parte do corpo, o que provoca uma necessidade, por vezes
aflitiva, de combater o prurido de forma particularmente enérgica, o que
continua a ser constrangedor quando efectuado em público. Aconselha-se por isso
descrição no tratamento da situação. E um bom creme reparador.
Falamos de frieiras, claro, essas putas que não me largam
durante o Inverno.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Momento lúdico do dia
Aquele em que te deparas com um anúncio a pedir
colaboradores para part-time de 36h semanais… Nem quero imaginar o horário dos
desgraçados que trabalham a tempo inteiro.
A Anna também fala sobre as suas rotinas diárias
Dado que isto é um assunto de supra interesse nacional,
decidi partilhar convosco as minhas rotinas matinais.
As minhas manhãs não têm hora marcada para começar. Tanto se
iniciam às 6h30 da manhã, como mais tarde. Têm contudo um denominador comum: o
grito de guerra que me faz saltar da cama em 3 segundos, complemente
destrambelhada e normalmente a tropeçar em qualquer coisa que está
meticulosamente desarrumada pelo chão, e que varia entre “Mãe, vem limpar-me o
rabo” ou “Mãe, estou todo mijado”. Após a resolução da situação, urge começar a
tratar da higiene diária, a qual decorre de forma célere, de acordo com o ritmo
da desarrumação que se ouve a acontecer no quarto ao lado, onde por esta altura
já não existe um cm2 livre de brinquedos, bonecos, legos, livros e tudo o que
mais houver para desarrumar. Normalmente o meu grau de eficiência é já bastante
elevado, encontrando-me actualmente na fase S1E1, ou seja, já consigo secar o
cabelo E escovar os dentes ao mesmo tempo. Segue-se a fase criativa da manhã,
que consiste em escolher a roupa do petiz, sendo que a todas as combinações
possíveis e imaginárias se ouve um “Não quero!” e dou início aos meus exercícios
vocais matinais para aquecimento da voz. Às vezes estes exercícios são acompanhados
por exercício físico, nomeadamente corridas de obstáculos. Terminada esta
tarefa, dirijo-me para a cozinha e começo a preparar o meu brunch e o do petiz.
O pequeno-almoço, independentemente do menu apresentado, da temperatura do
leite ou da consistência da papa, é sempre rejeitado pelo catraio, o qual faz
questão de expressar veementemente a sua oposição a tão divertida tarefa, o que
contribui para a manutenção do meu bom humor matinal. Tendo concluído esta
etapa segue-se um período de argumentação e retórica, em que o petiz me procura
demover a todo o custo de o levar à escolinha. Quando constata a ineficiência da
argumentação, o catraio acaba por implementar técnicas de guerrilha que
consistem em esconder os sapatos ou abalar com as chaves, por forma a inviabilizar
a saída matinal. E claro que tem de haver tempo ainda para a escolha do boneco/brinquedo/traquitana
que vai levar para a escolinha, a qual pode demorar bastante tempo (“esse já
levei/ esse não quero/ esse não gosto”). As minhas manhãs são, portanto, extremamente
calmas e pacíficas, completamente planificadas e organizadas, um mimo de
tranquilidade e sossego. Não percebo porque me dizem que ando com um ar
cansado. Ah! Espera… falta-me a maquilhagem.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Detalhes da vida de uma desempregada
Depois de uma aturada batalha para conseguir actualizar e colocar
o CV online numa determinada base de dados, eis que reparo num anúncio e movida
pela curiosidade resolvo ver o que se trata. Tudo certo, não fosse o facto de
não ter encerrado a sessão e o site ter considerado que estava a enviar uma
candidatura. Resultado: acabei de concorrer para um lugar numa área
completamente diferente da minha, com um CV que não se enquadra no perfil
pretendido, com zero experiência na área e morando a uma distância considerável
do local de trabalho. Já estou a imaginar os senhores dos RH a olharem para
aquilo e a pensar que ou devo ser lunática ou estou extremamente motivada pela oferta.
Eu, no lugar deles, chamava-me para uma entrevista, só para tirar as teimas…
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Recomeçar
Voltar
a um qualquer ponto anterior. Apagar o que medeia esse momento e o actual.
Sentir que faz cada vez mais sentido voltar atrás. A vida não é uma linha recta
e às vezes é preciso recuar, arrepiar caminho e largar lastro pelo meio. E
aceitar que esse caminho, esse retrocesso, é tão válido como outro qualquer. Estou
em vias de voltar atrás 5 anos e já há muito tempo que não sentia um entusiasmo
tão grande perante uma decisão. Vou regressar aonde já fui feliz e descomplicar
a minha vida. Vou regressar à minha primeira casa. Vou recomeçar.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
À consideração da EDP
Tive a infeliz ideia de alterar o horário do bi-horário na
outra casa que tenho para alugar. Infeliz, porque na altura nem me ocorreu que
teria de ter uma vistoria técnica para alterar o contador, ou seja, uma manhã ou uma
tarde perdidas. Os senhores da EDP foram desde logo extremamente incisivos no
cumprimento do horário da visita, avisando-me (por mais do que uma vez) que uma
ausência do local poderia incorrer num custo de 20€. De maneiras que na data e
hora combinadas estava eu plantada na casa, sem outro entretém que não fosse
esfregar paredes. E o que eu gosto de esfregar paredes. E lava-las com todos os
produto e mais alguns para conseguir desencardi-las. A-D-O-R-O. Sem esquecer
dessa tarefa tão inspiradora que é tentar limpar riscos de canetas de uns
sofás. Um verdadeiro trabalho de ourives, pena é que seja uma arte em vias de
desaparecimento. Tal como a minha paciência. E assim passei eu uma manhã
extremamente animada, lavando paredes como se não houvesse amanhã, sendo que a
minha energia ia aumentando na mesma proporção da minha irritação. Devo
confessar que foi até um momento catártico, já que no fim quase que consegui
devolver às paredes a sua cor original. Original foi também o facto de, para além de
suas excelências não terem aparecido e após ter apresentado reclamação, me
informarem, de forma muito incrédula, que não me vão creditar 20€, conforme
solicitei. Ora bem, se eu tivesse faltado ao agendamento, teria de pagar 20€ a
suas excelências. Mas como quem faltou foi a equipa técnica, eu não tenho
direito a receber a mesma compensação pelo incumprimento e pelo novo
agendamento. Por acaso eu até tenho disponibilidade, mas e se não tivesse? E se
tivesse de faltar uma manhã para os receber (que neste caso já vão ser duas?).
Esta história da responsabilização é muito bonita quando funciona apenas quando nos
convém. Um excelente exemplo de como trabalham os nossos serviços. Estamos entregues
à bicharada e condenados a pagar e não bufar. Exmos senhores da EDP, para suas
excelências, tenho apenas uma mensagem para vos adereçar: piretes. Muitos.
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